sábado, 13 de julho de 2013

Danos causados pelo alto índice pluviométrico de janeiro de 1979 em Governador Valadares










Diário do Rio Doce, 28/01/1979.





“Chuva de janeiro é três vezes além do normal e Rio Doce faz estragos”. Esta é a manchete da reportagem veiculada na edição do Diário do Rio Doce que foi posta nas bancas no dia 28 de janeiro de 1979. A matéria resumiu a situação da cidade de Governador Valadares frente às chuvas daquele período. 

Segundo o Diário, em janeiro de 1979 choveu três vezes mais que o esperado para a região, de acordo com a medição pluviométrica feita pelo Instituto Nacional de Meteorologia. 

O Departamento Estadual de Estradas e Rodagem trabalhava em regime de plantão para atender a todas as demandas devido à cheia do Rio Doce. O ponto mais afetado em janeiro foi a Ilha dos Araújos, por sua posição geográfica. 

Alguns problemas causados pelo alto índice pluviométrico do verão de 1979 também foram elencados pelo jornal: paralisação do transporte realizado por balsa; dificuldade de fornecimento de água para o conjunto de apartamentos da Ilha dos Araújos; inundação das áreas às margens do Rio Doce como, por exemplo, ruas do Bairro São Pedro. Além disso, o bairro Santa Teresinha registrou desabamentos de aterros e obras de arrimo de sua única praça. 

Ainda de acordo com o jornal, o Semov e o Corpo de Bombeiros receberam muitos chamados de socorro por dia. No entanto, apenas duas mortes relacionadas às chuvas foram registradas naquele mês. 

A reportagem é ilustrada com 5 fotografias em preto e branco que mostram o Rio Doce, o córrego Figueirinha e algumas áreas afetadas pelas águas desses dois cursos d’água. 

A seguinte legenda determina a leitura das fotos: “As chuvas que têm caído nesta região vêm causando sérios problemas. Os cursos d’água que mais perturbam são o Córrego Figueirinha, que banha a área urbana, e o Rio Doce, por seu grande volume de água. Há vários pontos inundados, entre eles, sob o conjunto do BNH, na Ilha dos Araújos. As balsas estão paralisadas e muitos quintais e ruas invadidos”. 

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