quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Chuvas mobilizam autoridades e moradores do Vale do Rio Doce.



No início de dezembro de 1980, o Diário do Rio Doce noticiou uma enchente provocada por uma tromba d’água caída na cidade de Nova Módica no dia 10/12/1980, deixando cerca de 700 pessoas desabrigadas. Uma ponte que ligava a cidade à Rio-Bahia foi destruída, 4 pessoas morreram no temporal. O Corpo de Bombeiros de Governador Valadares enviou guarnição para prestar socorro. A coordenação da Defesa Civil com sede no 6º BPM informou ao jornal que até o dia 11/12/1980 a região do Rio Doce e adjacências estava normal, porém com o tempo nublado. De acordo com medição feita pela CENIBRA, em Belo Oriente, às 18h do dia 11/12/1980 a situação do Rio Doce era: 4,74m de altura e vazão de 759m³ por segundo. Na ocasião, o governador de Minas Gerais, Francelino Pereira visitou a cidade de Nova Módica após a tromba d’água. O jornal ainda informou em nota sobre o nível do Rio Doce. De acordo com a medição feita pela CENIBRA no dia 12/12/1980, o rio estava com 4,35m de altura e 606m³ por segundo de vazão e com exceção das cidades de Manhuaçu, Caratinga e Carangola, o tempo permanecia estável. 

No dia 14 de dezembro, o comandante do 6º BPM e coordenador regional da Defesa Civil, Coronel Jair Alves Pinheiro, fez um apelo aos valadarenses para que fizessem doações aos desabrigados da chuva de Nova Módica. Já a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil pediu que houvesse uma união de forças com o intuito de limitar os riscos e as perdas sofridas a que estavam sujeitas a população. Pediu-se também uma especial atenção às favelas. 

Diário do Rio Doce, 12/12/1980. 

Diário do Rio Doce, 13/12/1980. 

Diário do Rio Doce, 14/12/1980.



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