quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Rio Arrudas



Em 20 de janeiro de 1983 o Diário de Minas veiculou uma matéria sobre um documento elaborado pela SME, o IAB e a AMDA que seria entregue ao governador Tancredo Neves, abordando sete itens e trazendo possíveis soluções para os problemas do rio Arrudas.
Segundo o presidente da SME, Aloísio Vasconcelos: 
“A cidade deve ser olhada através das prioridades, e a primeira delas é, sem dúvida, o Rio Arrudas”. (...) Nós, engenheiros, achamos que até o subemprego é desejável, desde que isso fixe o homem nas periferias, como por exemplo, por meio de mutirão. (...) Somos a favor de que se crie condições de moradias não pelo sistema financeiro BNH, porque isto não permite a erradicação de favelas inseguras (...). Sugerimos que esta construção seja através do Finsocial (...). Outra coisa que é necessária para a cidade seria a criação de cidades diques para evitar a vinda do homem do interior para a cidade, pois BH precisa parar de receber pessoas (...). É preciso que se humanize a cidade e de faça um cinturão para evitar a vinda do homem do campo para a cidade”. 

Na mesma ocasião, o vereador Antônio Carlos Carone fez um pedido para que fosse realizado um sorteio extra da Loteria do Estado de MG, com a renda revertida aos desabrigados da enchente do Rio Arrudas.

No dia 08 de fevereiro de 1983 o Diário de Minas publicou uma nota acerca da constituição da CPI sobre a situação do Rio Arrudas, na CMBH. A CPI visava debater os problemas e as soluções para as recorrentes enchentes do rio, assim como a aplicação de recursos. Posteriormente o jornal informou sobre a ação judicial movida pelos moradores do Conjunto Habitacional Tereza Cristina, no bairro Calafate, que fica às margens do Rio Arrudas, contra a PBH e o BNH, pedindo indenizações pelas perdas e danos causados pela enchente.



Diário de Minas, 20/01/1983. 

Diário de Minas, 08/02/1983. 

Diário de Minas, 09/02/1983.


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