Segundo o jornal Estado de Minas, a CEDEC de Governador Valadares informou que em meados de fevereiro eram aproximadamente 15 mil desabrigados e seis mortos na cidade. A inundação do rio atingiu, mesmo que parcialmente, 76 cidades e por isto não existiam números exatos de desabrigados e mortos de toda a região.
O jornal reproduziu uma fala do subcoordenador do município, Sargento Valadares Simões, acerca da situação das áreas atingidas que apresentavam cerca de mais de um metro e meio de lama nas ruas e casas que permaneceram de pé. O sargento também versou sobre a questão da proliferação de doenças e reafirmou a importância do envio de vacinas e remédios, assim como o envio de alimentos para os flagelados.
A situação de Governador Valadares era caótica: muitos desabrigados, poucos locais para alocá-los, além de muita lama e sujeira. O nível do Rio Doce ainda não havia baixado em algumas áreas e o prefeito pediu à Marinha uma draga, a fim de fazer o rebaixamento do leito do rio, pelo menos nas áreas urbanas.
Estado de Minas, 13/02/1979.
Estado de Minas, 24/02/1979.
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